Nyusi diz que FACIM é mais do que exposição
O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse esta Segunda-feira, que a 51ª edição da Feira Internacional de Maputo, mais do que uma mera exposição, é o termómetro que marca o pulsar da economia nacional, reflectindo o esforço abnegado dos moçambicanos rumo à conquista da sua independência económica.
Para o chefe do Estado, a presença dos mais diversos sectores de actividade do país, na FACIM, sublinha a importância estratégica que atribuem àquela feira internacional, que é por sinal uma verdadeira montra do que Moçambique produz, consome e exporta.
O chefe do Estado encorajou todas as iniciativas da Direcção da FACIM visando elevar a “Feira-mãe” para os patamares de excelência no concerto das feiras da região e do mundo.
“Acabamos de visitar a Feira, interagimos com os expositores, e, pudemos ler no semblante, o regozijo de cá estar e a satisfação por colocar na vitrina o resultado da combinação virtuosa dos factores produtivos”.
Filipe Nyusi considera que através dos produtos expostos, na Feira, pode se testemunhar o empreendedorismo em movimento na produção agrícola, pecuária, florestas, pesca, comércio, indústria, turismo, exploração mineral, construção, energia, transportes e comunicações, finanças e serviços diversos, que demonstram que a economia moçambicana está a tornar-se mais robusta e diversificada.
“Por outro lado, o crescimento que a feira regista, tanto em termos de países, como em expositores nacionais e internacionais, para além de visitantes, motiva-nos a empreender e inovar cada vez mais, como forma de corresponder a esse entusiasmo de mostrar e vender o que de melhor o país produz”, disse o chefe do Estado.
Para os agentes económicos, Nyusi disse que o Governo continua apostado na melhoria do ambiente de negócios, para alargar as facilidades e incentivos de forma que possam empreender, inovar e materializar os seus negócios sem procedimentos dispendiosos e morosos.
No seu discurso, Filipe Nyusi deixou recomendações para o sector privado no sentido de este apostar ainda mais nas actividades económicas tradicionais, como a agricultura, agro-indústria, pecuária e pescas, com vista a promover as áreas rurais.
O estadista moçambicano frisou que o Governo continuará empenhado na busca de uma visão e abordagens criativas para tornar os recursos naturais a força motriz da transformação económica e social sustentável e promoção da industrialização em Moçambique.
Nesta edição da FACIM, Filipe Nyusi testemunhou ainda, a cerimónia de galardoação dos agentes económicos que se destacaram ao longo do ano 2014, na colocação do país além-fronteiras, no domínio das exportações.
A 51ª edição da FACIM decorre até ao próximo Domingo e contará com cerca de três mil expositores nacionais e estrangeiros. (fonte: RM)