Desminadas mais de três mil áreas no período 2008/14
O governo moçambicano conseguiu desactivar cerca de 3.200 áreas, cobrindo uma extensão superior a 54 milhões de metros quadrados, no âmbito do Plano Nacional de Acção (PNA) contra minas 2008-14.
Esta informação foi revelada esta terça-feira,em Maputo,
pelo porta-voz do governo, Mouzinho Saíde, no término da 31ª Sessão Ordinária de Conselho de Ministros.
As áreas desactivadas bloqueavam o desenvolvimento de actividades sociais e económicas das populações, disse Saíde, que é igualmente vice-ministro da saúde, para de seguida acrescentar que foram destruídas 85.892 minas antipessoais; 133 minas antitanques; 5.148 engenhos não explodidos e 83.792 munições de diferente calibre
Segundo o porta-voz, o custo global de desminagem, neste período, estima-se em cerca de 20 milhões de dólares norte-americanos financiados com fundos do Estado e parceiros internacionais.
Refira-se que ainda este ano, o governo japonês ofereceu a Moçambique diverso equipamento, avaliado em mais de dois milhões de meticais (cerca de 47 mil dólares ao câmbio corrente) para a desminagem dos explosivos remanescentes da guerra de libertação e dos 16 anos.
Ainda na sessão de hoje, o Conselho de Ministros debruçou-se sobre a actual situação da indústria do algodão, tendo em conta a dinâmica do mercado nacional e internacional.
O Conselho de Ministros foi informado que em 2008 foi aprovada a reforma gradual do sector do algodão, visando a transformação do modelo baseado em concessões para o modelo de liberalização tendo em conta as forças do mercado, disse Saíde.
Na mesma sessão, o governo passou em revista os preparativos da IX Conferência Internacional de Caju, que terá lugar no corrente mês, em Maputo, bem como o estágio do registo de cartões SIM.
Falou-se IX Conferência Internacional de Caju, que vai envolver pesquisadores, produtores, processadores, comerciantes, a banca e outros interessados nesta área de castanha de caju, disse Saíde.
Sobre o registo dos cartões SIM, dizer que no dia 30 de Junho, deste ano, registaram-se mais 19.000.046 subescritores activos e faltam cerca 7.900.000, referiu.
(AIM)