HCB investe 930 milhões de meticais em programas sociais
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) investiu, desde a sua reversão para património moçambicano, há oito anos, cerca de 930 milhões de meticais (um dolar equvale a cerca de 55 meticais ao cambio actual) em programas
de responsabilidade social.
Grande parte do montante foi direcionado à expansão da rede de abastecimento de água, na vila do Songo, na provinci central de Tete, onde se localiza a HCB, bem como na construção de 70 casas convencionais para os funcionários da empresa.
Os dados foram revelados sexta-feira última, na Vila do Songo, pelo presidente do Conselho de Administração (PCA) da HCB, Paulo Muxanga, durante a cerimónia comemorativa dos oito anos da reversão da firma a favor do Estado moçambicano.
Muxanga, citado pela Radio Moçambique (RM), afirmou que, no âmbito da responsabilidade social, a HCB tem vindo a destacar-se na reabilitação de estradas e na realização de eventos de promoção de literatura e desportiva.
A empresa é uma das que mais contribui para na responsabilidade social em Tete, tendo construído vários empreendimentos de extrema importância para a população, nomeadamente o Hospital Rural de Songo, Escola Primária de Matungulo, em Chitima, bem como patrocinio da equipa de futebol HCB de Songo, entre outras actividades.
Até meados 2007, Moçambique apenas detinha 18% do controlo accionista de Cahora Bassa, cenário que mudou quando a 26 de Novembro do mesmo ano o Estado moçambicano negociou e agregou mais 67 por cento das suas acções, totalizando assim 85 por cento, o que tornou a empresa património do estado moçambicano.